מכירה פומבית nº 41 Bid Contemporary Art
Bid by Bid
3.5.22
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פריט 46:

CESARINY (1923-2006) E EURICO GONÇALVES (n.1932)

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CESARINY (1923-2006) E EURICO GONÇALVES (n.1932)
Serigrafia assinada, por ambos os pintores e numerada 5/200.
Dimensão (mancha): 75x53 cm. Dimensão (moldura): 116x90 cm.
Mário Cesariny (1923-2006), nasceu em Lisboa. Completou o curso de cinzelagem na Escola António Arroio, muito contra a sua vontade. Desde a adolescência, frequentava várias tertúlias nos cafés de Lisboa e descobre, assim, o neo-realismo e o surrealismo. Em 1947, viaja até Paris onde frequenta a Académie de la Grande Chaumière, como bolseiro, contactando com grandes artistas do grupo DADA e surrealistas. Na década de 1950, dedica-se à pintura, mas também, e sobretudo, à poesia. Apesar da excelência da sua escrita, esta não o sustentava financeiramente e, a partir de meados dos anos 60, acaba por se dedicar por inteiro à pintura. Desempenhou uma ação preponderante na formação do Grupo Surrealista de Lisboa, que depois abandonaria para formar um outro grupo, Os Surrealistas, com Cruzeiro Seixas, António Maria Lisboa, Carlos Calvet, entre outros. Depois de ter sido, durante muito tempo, secundarizado e menosprezado, é em 1980 que a sua obra poética é reeditada e assim, redescoberta e adorada por uma nova geração de leitores. O pintor que era poeta e o poeta que era pintor.

Eurico Gonçalves (n.1932), artista autoditdata, ancora-se nos princípios do automatismo do surrealismo. A sua estética caligráfica insere-se no domínio da renovação do abstracionismo lírico. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1966-67). Desde 1964, Eurico Gonçalves publicou artigos de divulgação de Arte Contemporânea e estudos sobre a Expressão Livre da Criança. Em 1971 recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Crítica de Arte Portuguesa, pela Soquil. Entre 1972 e 1992, foi membro dos Corpos Diretivos da S.N.B.A (Sociedade Nacional de Belas Artes) e atualmente é membro da A.I.C.A. (Associação Internacional de Críticos de Arte). Em 1998 recebeu o Prémio Almada Negreiros e, em 2005, o Grande Prémio da Bienal de Vila Nova de Cerveira. Foi-lhe atribuído o Prémio Almada Negreiros em 1998 (Fundação Cultural Mapfre Vida). Está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Gulbenkian; Museu do Chiado, Lisboa; Culturgest, Lisboa; Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão; Fundação Bienal de Arte de Cerveira.

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