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LOT 151:
PAZ (Octavio). CARTA dirigida a Mário Cesariny, Lerma (México), 14.4.1977, assinada, 1 ff. Muito interessante carta ...
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PAZ (Octavio). CARTA dirigida a Mário Cesariny, Lerma (México), 14.4.1977, assinada, 1 ff. Muito interessante carta dando a Mário Cesariny notícias sobre a sua vida privada e literária. Começa por se manifestar contente por uma possível nomeação de Mário Cesariny como Adido Cultural no México - «Tu presencia haría reverdecer a las mismas piedras de las pirámides» -, cargo que, ao que sabemos, Cesariny nunca chegou a ocupar. O parágrafo seguinte dá-nos conta do tumor maligno num rim, o qual teve de ser retirado - «A las buenas noticias deben seguir las malas: estuve gravemente enfermo (un tumor maligno en el riñon izquierdo), fui operado, me quitaron el riñon, ya pasó el peligro y ahora estoy en plena convalescencia. Pero los médicos me han indicado que no debo abusar. La consigna, más física que poética: ralentir travaux.». Termina informando de uma ida a Israel para receber o Prémio Jerusalém - «lo acepté por ser un premio combatiente y plémico: una afirmaciónde libertad» - , de uma passagem por Paris e uma promessa - «El año que entra iremos, sin invitación governamental, como simples viajeros y amigos de Mário Cesariny. ?No es mejor?»..
PAZ (Octavio)
CARTA dirigida a Mário Cesariny, Lerma (México), 14.4.1977, assinada, 1 ff.
Muito interessante carta dando a Mário Cesariny notícias sobre a sua vida privada e literária. Começa por se manifestar contente por uma possível nomeação de Mário Cesariny como Adido Cultural no México - «Tu presencia haría reverdecer a las mismas piedras de las pirámides» -, cargo que, ao que sabemos, Cesariny nunca chegou a ocupar.
O parágrafo seguinte dá-nos conta do tumor maligno num rim, o qual teve de ser retirado - «A las buenas noticias deben seguir las malas: estuve gravemente enfermo (un tumor maligno en el riñon izquierdo), fui operado, me quitaron el riñon, ya pasó el peligro y ahora estoy en plena convalescencia. Pero los médicos me han indicado que no debo abusar. La consigna, más física que poética: ralentir travaux.».
Termina informando de uma ida a Israel para receber o Prémio Jerusalém - «lo acepté por ser un premio combatiente y plémico: una afirmaciónde libertad» - , de uma passagem por Paris e uma promessa - «El año que entra iremos, sin invitación governamental, como simples viajeros y amigos de Mário Cesariny. ?No es mejor?».
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