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LOT 155:
SANTOS (Fernando Alves dos). CARTA, dactilografada, assinada, s.l., 17.12.1987, dirigida a Mário Cesariny. Muito ...
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SANTOS (Fernando Alves dos). CARTA, dactilografada, assinada, s.l., 17.12.1987, dirigida a Mário Cesariny. Muito curiosa carta, dando conta do regresso de Fernando Alves dos Santos a Portugal depois de uma viagem extensa pela Europa, aproveitando para descansar - “Sento-me agora na minha casa em Mem Martins refazendo o desassocêgo, anseios e conflitos no meu real quotidiano, mnha (nossa) pena capital.” - falando em seguida da tentativa de publicar obra sua na Assírio e Alvim, tendo para isso enviado várias cópias de trabalhos a Hermínio Monteiro. Aproveita para falar da sua poesia - “Pelo meu lado, e por ora, a evidência é a minha intrínseca inabilidade para navegar nos mares das Letras. Continuo a considerar-me um modesto, tímido e desinibido alquimista que quer descobrir na linguagem expressões do inconsciente colectivo-consciência (um todo), de cujo reflexo cultural resulte conhecimento e transformação ética”. No verso da carta, manuscrita, possui a seguinte nota: «Não tive tempo para passar à máquina o poema que te queria enviar, porquanto nesse dia 19, fiz um enfarte do miocárdio». Fernando Alves dos Santos viria a falecer em 1993..
SANTOS (Fernando Alves dos)
CARTA, dactilografada, assinada, s.l., 17.12.1987, dirigida a Mário Cesariny.
Muito curiosa carta, dando conta do regresso de Fernando Alves dos Santos a Portugal depois de uma viagem extensa pela Europa, aproveitando para descansar - “Sento-me agora na minha casa em Mem Martins refazendo o desassocêgo, anseios e conflitos no meu real quotidiano, mnha (nossa) pena capital.” - falando em seguida da tentativa de publicar obra sua na Assírio e Alvim, tendo para isso enviado várias cópias de trabalhos a Hermínio Monteiro. Aproveita para falar da sua poesia - “Pelo meu lado, e por ora, a evidência é a minha intrínseca inabilidade para navegar nos mares das Letras. Continuo a considerar-me um modesto, tímido e desinibido alquimista que quer descobrir na linguagem expressões do inconsciente colectivo-consciência (um todo), de cujo reflexo cultural resulte conhecimento e transformação ética”.
No verso da carta, manuscrita, possui a seguinte nota: «Não tive tempo para passar à máquina o poema que te queria enviar, porquanto nesse dia 19, fiz um enfarte do miocárdio».
Fernando Alves dos Santos viria a falecer em 1993.
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